quarta-feira, 27 de abril de 2011

Argamassas-resumo!

Galera hoje vamos falar sobre Argamassas!

As argamassas são materiais de construção constituídos pôr uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água. Além destes componentes essenciais, presentes nas argamassas, podem ainda ser adicionados produtos especiais, com a finalidade de melhorar ou conferir determinadas propriedades ao conjunto.
Os aglomerantes podem ser utilizados isolados ou adicionados a materiais inertes. No caso de um emprego de um aglomerante e água, exclusivamente, estamos na presença de uma pasta.
As pastas são de uso restrito em construções, não só pelo seu elevado custo, como pelos efeitos secundários que se manifestam, principalmente retração.

Classificação das argamassas
Várias são as classificações que podem ser apontadas para as argamassas, dependendo do ponto de vista. Segundo o emprego podem ser classificadas em:

  • Comuns, quando se destinam a obras correntes. Essas pôr sua vez podem se subdividir em:

-          Argamassas para rejuntamento nas alvenarias;
-          Argamassas para revestimento;
-          Argamassas para pisos;
-          Argamassas para injeções;

  • Refratárias, quando devem resistir a elevadas temperaturas; neste caso serão feias com agregados especiais, como argila refratária, vermiculite, etc.. 

Segundo o tipo de aglomerante classificam-se em:
-          Aéreas, de cal aérea e gesso;
-          Hidráulicas, de cal hidráulica ou cimento;
-          Mistas, com um aglomerante aéreo e um hidráulico, geralmente cal aérea e cimento;

Das argamassas as mais importantes são as de cal aérea, as de cal e cimento. Entre nós, as argamassas de gesso são usadas exclusivamente em decoração, e as de cal hidráulica não são empregadas.

Segundo o número de elementos ativos são classificadas em:
-          Simples, quando possuem apenas um elemento ativo;
-          Compostas, quando possuem mais de um elemento ativo;

Segundo a dosagem podem ser classificadas em:
-          Pobres ou magras, quando o volume de aglomerantes é insuficiente para preencher os vazios entre os grãos do agregado;
-          Cheias, quando os vazios acima referidos são preenchidos exatamente pela pasta;
-          Ricas ou gordas, quando há um excesso de pasta;

Segundo a consistência podem ser:
-          Secas;
-          Plásticas;
-          Fluidas;

A escolha de um determinado tipo de argamassa está condicionada às exigências da obra (resistência mecânica, impermeabilidade, porosidade, estrutura, etc.).


Tipos de argamassas

  1. Argamassa aéreas

 Argamassa de cal aérea
As argamassas de cal são muito mais coesas do que as de cimento, de mesmo traço, pôr isso elas necessitam de menos aglomerantes do que as de cimento, para obter-se uma massa com trabalhabilidade própria para rejuntamentos e revestimentos.
As argamassas magras de cimento tornam-se, pela adição de cal, mais trabalháveis.
As argamassas de cal retém durante mais tempo a água de amassamento; as pedras, os tijolos e blocos das alvenarias, quando secos, retiram a água das argamassas de cimento mais rapidamente do que das argamassas de cal.
Estas razões demonstram ser vantajosos para a trabalhabilidade das argamassas o emprego da cal aérea. Entretanto, as resistências mecânica dessas argamassas são muito baixas, podendo-se tomar como valor médio a resistência de 10 Kgf/cm².
 
Argamassa de gesso 
As argamassas de gesso são empregadas em todos os revestimentos internos de categoria. As argamassas de gesso para revestimento são necessários gessos que tenham um tempo de pega lento e que sejam de endurecimento rápido. O gesso deve ser misturado com areia no traço de 1:1 a 1:3, e toda adição maior de areia ocasionará uma diminuição sensível da resistência.
Para retardar o tempo de pega da argamassa, pode-se adicionar uma certa quantidade de cal.

Argamassas hidráulicas
As argamassas hidráulicas são materiais que pelas características do aglomerante endurecem pela ação da água e resistem satisfatoriamente quando imersos na água.
As argamassas hidráulicas empregadas pôr nós são preparadas com cimento Portland.
As pastas de cimento têm emprego limitado em construção, são utilizadas para trabalhos de vedação de veios d’água, injeções e obturações de fissuras. Para obter uma pasta plástica, mistura-se cimento com aproximadamente 25% de água sobre o peso do cimento.
Quando necessita de uma pasta para injeções, a quantidade de água dependendo do caso, pode atingir até 20 vezes o peso do cimento, embora raramente se ultrapasse de 10 vezes aquele peso.  

Utilização das argamassas

Finalidade
Traço*

Materiais

Rendimento pôr saco de cimento
Assentamento de tijolos cerâmicos
1:2:8
Cimento, cal e areia
16 m²
Assentamento de Blocos de concreto
1:1/2:6
Cimento, cal e areia
30 m²
Camada de nivelamento (regularização)
1:3
Cimento e areia
Variável
Chapisco
1:3
Cimento e areia
30 m²
Massa única (reboco)
1:2:8
Cimento, cal e areia
17 m² (e=2,5 cm)
Cimentado
1:3
Cimento e areia
4m²    (e=2,5 cm)


Argamassas industrializadas
Existem vários tipos de argamassas industrializadas, podemos citar:
-       Para assentamento de placas cerâmicas;
-       Para assentamento de paredes e revestimento de paredes e tetos;


Argamassa para assentamento de placas cerâmicas
É definida como sendo um produto industrial, no estado seco, composto de cimento Portland, agregados minerais e aditivos químicos, que, quando misturados com água, forma uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas cerâmicas para revestimento.


As argamassas colantes industrializadas para assentamento de placas cerâmicas são designadas da seguinte forma:
 
-       AC-I-Interior: Argamassa que atende aos requisitos da tabela 1 e com características de resistência e solicitações mecânicas e termoigrométricas típicas de revestimentos internos, excluindo os aplicados em saunas, churrasqueiras e outros revestimentos especiais.
-        
-       AC-II-Exterior: Argamassa que atende às exigências da tabela 1 e com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, como a ação de cargas decorrentes do movimento de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não metálicos.
-        
-       AC-III-Alta resistência: Argamassa que atende aos requisitos da tabela 1 e que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de cisalhamento nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo, juntamente com uma aderência superior entre interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II.
-        
-       AC-III-E-Especial: Argamassa colante que atende aos requisitos da tabela 1, similar ao tipo III, com tempo em aberto estendido.


Tabela 1 – Requisitos de argamassas colante

Propriedade
Unidade

Tipos




I
II
III
III-E
Tempo em aberto
Mim
³ 15
³ 20
³ 20
³ 30
Resistência de aderência aos 28 dias em:

- cura normal

- cura submersa em água

- cura em estufa



Mpa

Mpa

Mpa



³ 0,5

³ 0,5

    -



³ 0,5

³ 0,5

³ 0,5



³ 1,0

³ 1,0

³ 1,0



³ 1,0

³ 1,0

³ 1,0
Deslizamento
mm
£ 0,5
£ 0,5
£ 0,5
£ 0,5


Argamassa para assentamento de parede e revestimento de paredes e tetos

É definido com produto proveniente da dosagem controlada, de aglomerantes de origem mineral, agregado(s) miúdo(s) e, eventualmente, aditivo(s) e adição)(ções) em estado seco e homogêneo, ao qual o usuário somente necessita adicionar a quantidade de água requerida.
A norma brasileira NBR 13281, prevê as exigência físicas e mecânicas para as argamassas industrializadas, conforme a tabela abaixo: 

Característica
Identificação*
Limites
Resistência à compressão aos 28 dias (Mpa).
I
II
III
³ 0,1
³ 4  e £ 8
> 8
Capacidade de retenção de água (%).
Normal
Alta
³ 80 e £ 90
> 90
Teor de ar incorporado (%)
A
B
c
< 8
³ 8 e £18
> 18


* Cada saco de argamassa deve vir com esses 3 tipos de identificação;

Em breve postarei como seria uma especificação técnica!
até mais!!!



terça-feira, 26 de abril de 2011

Elemento Arquitetura apresenta a maior estrutura de madeira do mundo

Olha que legal que achei, muito interessante!

A maior estrutura de madeira do mundo é uma espécie de guarda-sol gigante. Recém-inaugurada em Sevilha, na Espanha, a inovadora estrutura é feita de madeira colada a um revestimento de poliuretano. As escadas e fachadas da edificação ficam abaixo do guarda-sol de madeira.



A obra foi originalmente programada para ser uma garagem. Mas, após escavações revelarem achados arqueológicos, a cidade decidiu fazer do local um museu e centro comunitário. 

Nomeada Metropol Parasol, a estrutura projetada por J. Mayer H. Architects abriga, hoje, um museu, um mercado de agricultores, uma praça elevada e um restaurante – sendo que a maioria dos equipamentos está localizada ao ar livre. No último piso, acima da estrutura de guarda-sol, estão localizados passeios elevados, que permitem vistas fantásticas da cidade aos visitantes.





FONTE: http://elementoarquitetura.blogspot.com/2011/03/elemento-arquitetura-apresenta-maior.html

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Importar desenho do AutoCAD para o Sketchup PRO

Olá galera descobri uma coisa que pode nos (arquitetos) ajudar muito, quando você faz um trabalho no autocad mas não sabe como ficaria a fachada dela, então basta você ter o sketchup pro que você pode importar do Cad pro sketchp ou virse versa, PORÉM, tem algumas configurações a serem feitas. Confira abaixo o vídeo que eu fiz, passo a passo!

Passos:

  • Abrir o arquivo no AutoCAD
  • Vai em Format / Units -> colocar a 'Insertion Scale' em Meters e salvar
  • No sketchup, se certificar que a unidade está em metros ( janela -> informação do modelo -> unidades)
  • Entrar em File / Import escolha o arquivo
  • No tipo de arquivo escolher ACAD files (dwg / dxf)
  • Em options / escale -> colocar meters
  • Procurar o arquivo e abrir
OBS.: o conteúdo do arquivo fica como grupo (bloco), para explodir, clica com botão direito sobre o desenho e clica em explode.

Pronto agora só fazer alguns ajustes e subir as paredes. Para falar a verdade, isso ajuda um pouco no trabalho. Se vocÊ gostou comente!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Esquema básico de funcionamento do elevador

A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas
em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto cabina, armação e plataforma denomina-se carro.
O contrapeso consiste em uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são
fi xados pesos (intermediários), de tal forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de
40 a 50% da capacidade licenciada.
Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de corrediças.
As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa.
O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos elementos de tração que passam por polias,
de tração e de desvio, instaladas na casa de máquinas ou na parte superior da caixa.
O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é proporcionado pela máquina de tração, que
imprime à polia a rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e
o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor. A parada é possibilitada pela
ação de um freio instalado na máquina.


Além desse freio normal, o elevador é dotado de um freio de segurança para situações de emergência.
O freio de segurança é um dispositivo fi xado na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-los, de
maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade.
Sua atuação é mecânica.
O limitador de velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da Casa de Máquinas ou no interior da
caixa, constituído basicamente de polia, cabo de aço e interruptor. Quando a velocidade do carro ultrapassa um
limite preestabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor do elevador.
Importante: Prevendo o projeto, a construção de recintos habitados ou locais por onde possam circular pessoas embaixo do Poço do elevador, será necessária a instalação de freio de segurança no contrapeso, ou a instalação de um pilar sólido abaixo do pára-choque do contrapeso, estendendo-se para abaixo até o solo firme, ocasionando a redução da área da cabina do elevador em relação à solução normal.

Material disponível para baixar no site abaixo: